terça-feira, 1 de março de 2011

Uma carta a alguém

Oi, quanto tempo né? Acho que eu estava te devendo essa carta, na verdade não a você, a mim mesma, eu precisava fazer isso se é que você me entende. Finalmente tomei coragem e decidi falar, confesso que reescreve isso várias vezes como também deixei de lado achando que seria uma idiota fazendo isso, percebi que sou mesmo, mas quem mandou você passar as férias todas me chamando de “minha idiotinha”. Quieta observando nossas fotos de férias na casa de praia da sua família que particularmente foram ótimas, você sabe mesmo escolher um bom lugar para morar, lembrei daquele dia na varanda da sua casa, nós estávamos observando o pôr-do-sol e você começou um daqueles seus papos inteligentes a que você sempre recorre quando não tem o que dizer. Depois de toda a sua teoria a qual eu nunca consigo me lembrar cinco minutos depois houve um minuto de silencio nós não sabíamos o que dizer. Então você me pergunta em o que eu estava pensando e eu não te respondo nada. Você deve estar se perguntando o porquê dessa carta idiota, se não estiver e melhor parar por aqui. Ok, a carta é para dizer o que eu estava pensando. Na noite anterior você me perguntou se eu queria ficar com você, para ser mais exata você perguntou se eu queria ser a sua garota de verão e eu achei super fofo, eu disse que tinha um namorado, eu estava pensando em o quanto eu fui idiota em dizer isso, não, eu não tinha um namorado. Você deve estar me xingando agora, mas... sou a sua idiotinha lembra? Faço as coisas sem pensar de vez em quando. Em um momento da minha vida decidi que nunca mais iria dizer para mim mesma que me arrependi de algo que fiz, então não me arrependo, talvez se eu não tivesse feito aquilo, eu não estaria feito uma idiota ouvindo músicas melosas e lembrando de você, gosto de pensar assim, e sim eu estou gostando de você. Acho que enrolei tanto para te dizer: você quer ser o meu garoto de verão?

Da sua idiotinha querida.

---Andressa

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