terça-feira, 8 de março de 2011

Baile de máscaras


Nunca fui a pessoa mais animada das festas ou a melhor dançarina, nunca fiquei com mais de um cara em um baile muito menos com o mais bonito. O fato é que nunca não fui feita para isso.

Foi em uma noite de carnaval, lembro-me perfeitamente, um baile de máscaras. Sempre me sinto como um alienígena no meio dessas coisas, não curto músicas carnavalescas e nem rebolar assustadoramente com caras ao seu lado te secando, talvez eu ainda vá nesses lugares por pura pressão dos meus amigos.

Ficar sentada na mesa observando as meninas quase se quebrarem enquanto eu não consigo nem sequer rebolar decentemente bem me pareceu a melhor opção. Não costumo beber, mas aquela ocasião beber foi o que me restou para esquecer um pouco a vontade de sair correndo daquele lugar, quem sabe eu até levante e me mecha um pouco.

Bebi e me dirigi ao salão central. Droga, música lenta nunca foi a melhor amiga das solteiras. Aquela altura do campeonato eu parecia ser a única pessoa que estava sozinha. De repente vi uma muvuca de garotos mascarados que empurravam um menino para cima de mim e diziam “aí tem uma sozinha, não seja covarde”, não sei quem ficou mais sem graça. Ele tinha a pele branca, cabelos castanhos e olhos negros, esse foi o máximo de informações que pude obter do garoto com máscara negra. Não acredito que estou dançando com um desconhecido. Mas eu não queria sair dali, isso me pareceu estranho. Ele se aproximou de mim calmamente como num filme de contos de fadas e me beijou. Eu retribui ao seu beijo. Bem vindo a minha vida “garoto da máscara negra”.

---Andressa

2 comentários:

Tonný disse...

Nuss amr, texto lindiis. parabens, beijuu http://popnewsmusic.blogspot.com/

Andressa disse...

Valeu Tonny >.<